Bruno foi incisivo em sua pergunta e Wagne foi direto em sua resposta, durante audiência pública sobre a municipalização do trânsito em Jaguaquara-BA.
A problemática dos alagamentos no centro comercial de Jaguaquara-BA, maior cidade do Vale do Jiquiriçá, é uma realidade enfrentada há décadas pelos motoristas e pedestres que circulam na localidade. Algumas medidas, nestes anos todos foram tomadas, mas a força da natureza exige uma maior demanda de investimentos em engenharia para que o problema seja 100% sanado, o que é, pelo menos no momento, uma utopia, dado o grande desafio resultante do relevo em forma de “bacia” do perímetro urbano da cidade. A água da chuva é, literalmente, direcionada pelo relevo para o Centro da Cidade e não há quem possa ser culpado por isso. Este é um dos pontos que são debatidos nesta época de discussões sobre a municipalização do trânsito em Jaguaquara-BA.
O Vereador Bruno Recargas (PSD) foi um dos que entraram neste tópico, ao questionar na última terça-feira (29), durante audiência pública, o consultor de trânsito, Wagne Melkart, contratado pela Prefeitura Municipal para colaborar neste processo da municipalização do trânsito.
“Nossa cidade alaga muito. Como é que vai ser gasto esse recurso? Você já tem o critério, mais ou menos de como é que vai ser feito para estar amenizando esta situação? Porque, de uma forma ou de outra, um alagamento em uma provável zona azul que vai ser cobrada… Então temos que viabilizar. Como é que vai ser feito esse dinheiro dos impostos? Você já tem alguma ideia de como é que vai ficar?”, indagou o vereador.
“A rua que alaga sem ser zona azul e alaga sendo zona azul é a mesma rua. A questão de alagamento é uma questão que a gente vai ter que… Porque envolve outra área também. Não é só a parte de trânsito. Mas a parte de municipalização é a base para que a gente possa construir o primeiro andar, o segundo andar e, a partir daí, várias soluções de vários problemas.”, respondeu o consultor.
✍🏽 Da Silva Júnior
Publicado por Da Silva Júnior em 30/04/25 às 19h
